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terça-feira, 30 de outubro de 2012


DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE MOTORES FLEX

Mais da metade da frota de veículos vendidos em nosso país possuem a tecnologia flex de combustível.
Mesmo assim, muitos usuários ainda possuem dúvidas quanto à confiabilidade destes sistemas, o consumo, funcionamento e manutenção.
Em vista de esclarecer nossos consumidores quanto a possíveis dúvidas que ainda possam existir, daremos uma breve explanada sobre cada uma das principais dúvidas.

CONSUMO

Todos sabem que o consumo de combustível de um veículo flex é maior do que nos motores fabricados propriamente para cada tipo de combustível. Isso se dá devido à diferença do potencial calorífico existente entre os combustíveis, e por nesse tipo de motor, a taxa de compressão trabalha em um nível intermediário entre o etanol e a gasolina, assim, não sendo ideal nem para um nem para o outro. Podemos considerar que se o litro do etanol custa em média até 70% do valor do litro da gasolina, se torna mais vantajoso o abastecimento com este.

DURABILIDADE 

Nas tecnologias antigas de construção dos materiais dos motores, tínhamos o costume de ouvir que os motores a etanol apresentavam corrosão acentuada em relação aos à gasolina.
Porém, hoje em dia, os componentes são tratados de tal forma a permitir a mesma durabilidade dos sistemas movidos anteriormente somente à gasolina. A maior ameaça a esses motores é a presença de combustível adulterado.
Podemos todos pensar: “mas se estiver adulterado com etanol não tem problema, os carros flex funcionam normalmente com a mistura em qualquer proporção entre etanol e gasolina”.
Isso na realidade não é de todo verdade. A mistura destes dois combustíveis pode apresentar um resíduo de água acima do normal, o que pode, mesmo com todo o tratamento dos componentes metálicos do motor contra a corrosão, apresentá-la de maneira precoce, contaminar o óleo lubrificante do cárter e causar problemas na lubrificação do sistema.

POTÊNCIA

A potência do motor é diferenciada de acordo com o tipo de combustível utilizado. Geralmente, quando da utilização do etanol, eleva-se em média de 2 a 4 cv em comparação ao mesmo quando abastecido com gasolina. O etanol como possui um poder calorífico menor em relação à gasolina, utiliza-se de mais injeção de combustível para apresentar um desempenho semelhante. Com isso, mais combustível, significa muitas vezes maior desempenho, e juntamente com este, maior consumo de combustível.

MANUTENÇÃO

A manutenção deste veículo, em geral é muito semelhante aos movidos somente à álcool.
A principal diferença esta na UCE que em comparação as outras comuns, caso venha a apresentar falha que necessite sua substituição, é de um custo mais elevado.

PARTIDA A FRIO

A grande maioria da frota de veículos flex possui o “tanquinho” de partida a frio.
Esse, embora seja de grande utilidade, é um reservatório de combustível que fica alojado no cofre do motor; local este que possui temperatura elevada, e além dela, componentes elétricos, que em contato com o combustível oriundo de um provável vazamento, podem causar incêndio do mesmo.
Com isso, os novos veículos flex, visando redução nas emissões de poluentes e segurança dos usuários, adotaram sistemas com pré-aquecimento dos bicos injetores de combustível, fazendo com que o etanol entre na câmara na temperatura correta para que haja a combustão, eliminando esse item inseguro e permitindo que seja possível o tráfego com o veículo sem aqueles famosos “engasgos” pela manhã.

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