
Mesmo assim, muitos usuários ainda possuem dúvidas quanto à confiabilidade destes sistemas, o consumo, funcionamento e manutenção.
Em vista de esclarecer nossos consumidores quanto a possíveis dúvidas que ainda possam existir, daremos uma breve explanada sobre cada uma das principais dúvidas.
CONSUMO
DURABILIDADE
Porém, hoje em dia, os componentes são tratados de tal forma a permitir a mesma durabilidade dos sistemas movidos anteriormente somente à gasolina. A maior ameaça a esses motores é a presença de combustível adulterado.
Podemos todos pensar: “mas se estiver adulterado com etanol não tem problema, os carros flex funcionam normalmente com a mistura em qualquer proporção entre etanol e gasolina”.
Isso na realidade não é de todo verdade. A mistura destes dois combustíveis pode apresentar um resíduo de água acima do normal, o que pode, mesmo com todo o tratamento dos componentes metálicos do motor contra a corrosão, apresentá-la de maneira precoce, contaminar o óleo lubrificante do cárter e causar problemas na lubrificação do sistema.
POTÊNCIA
A potência do motor é diferenciada de acordo com o tipo de combustível utilizado. Geralmente, quando da utilização do etanol, eleva-se em média de 2 a 4 cv em comparação ao mesmo quando abastecido com gasolina. O etanol como possui um poder calorífico menor em relação à gasolina, utiliza-se de mais injeção de combustível para apresentar um desempenho semelhante. Com isso, mais combustível, significa muitas vezes maior desempenho, e juntamente com este, maior consumo de combustível.
MANUTENÇÃO
A manutenção deste veículo, em geral é muito semelhante aos movidos somente à álcool.
A principal diferença esta na UCE que em comparação as outras comuns, caso venha a apresentar falha que necessite sua substituição, é de um custo mais elevado.
PARTIDA A FRIO
A grande maioria da frota de veículos flex possui o “tanquinho” de partida a frio.
Esse, embora seja de grande utilidade, é um reservatório de combustível que fica alojado no cofre do motor; local este que possui temperatura elevada, e além dela, componentes elétricos, que em contato com o combustível oriundo de um provável vazamento, podem causar incêndio do mesmo.
Com isso, os novos veículos flex, visando redução nas emissões de poluentes e segurança dos usuários, adotaram sistemas com pré-aquecimento dos bicos injetores de combustível, fazendo com que o etanol entre na câmara na temperatura correta para que haja a combustão, eliminando esse item inseguro e permitindo que seja possível o tráfego com o veículo sem aqueles famosos “engasgos” pela manhã.
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